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LIDERANÇA MÉDICA: PASSADO, PRESENTE E FUTURO

por Prof. Dr. Miguel Nácul

* Baseado em “Medical Leadership: Past, Present and Future” de Kevin R. Loughlin, MD, Página da Harvard Medical Schooll - Janeiro, 2022


INTRODUÇÃO

Liderança é fundamental para o sucesso de muitos empreendimentos humanos. Esportes, educação, artes, jornalismo, direito, área militar e medicina podem tornar-se bem-sucedidas conforme a qualidade da liderança que é fornecida.

A profissão médica testemunhou mudanças inexoráveis nas últimas décadas. A crescente dependência de marcadores moleculares, o surgimento da cirurgia robótica, a reforma da legislação em saúde e a crescente utilização do prontuário eletrônico são exemplos das mudanças que ocorreram na Medicina.

Concomitante a essas mudanças na prática da medicina estão as mudanças na liderança médica. É útil rever como a liderança médica evoluiu e como continuará a evoluir no futuro.


LIDERANÇA MÉDICA TRADICIONAL


Por muitos anos, o típico chefe de um departamento ou serviço médico tendia a ser um homem mais velho com um histórico robusto de publicações e reputação regional ou nacional. No entanto, poucos desses homens tinham qualquer treinamento específico de liderança. Era raro que qualquer uma dessas posições estivesse vinculada a limites de mandato específicos. Os indivíduos normalmente serviam enquanto pudessem navegar na política da organização.


LIDERANÇA MÉDICA ATUAL


À medida que a prática médica se tornou mais complexa, a liderança médica também se tornou. Em nível acadêmico, esta complexidade está associada ao desenvolvimento de missões e estratégias organizacionais, gerenciamento de planos de prática do corpo docente, orçamentos de pesquisa e filantropia. Responsabilidades heterogêneas semelhantes ocorrem em todos os cargos de liderança médica, incluindo presidências, diretorias de programas de residência e presidências de sociedades de especialidades.

COMPONENTES CRÍTICOS DA LIDERANÇA

Muito já foi escrito sobre os componentes da liderança, especialmente na área de negócios. Certos princípios de liderança são universais e têm aplicabilidade à liderança médica. Oito características servem de base para uma liderança eficaz:

1. Integridade é fundamental para o sucesso de toda liderança. O ex-senador americano do Wyoming, Alan K. Simpson, disse: “Se você tem integridade, nada mais importa. Se você não tem integridade, nada mais importa.” A integridade gera confiança e a confiança é a moeda de qualquer organização de sucesso. 

2.  Visão é uma qualidade essencial de liderança. Com a rapidez da mudança em muitos aspectos da prática médica; ciência, requisitos regulamentares ou gestão financeira, a visão é um componente crucial da liderança eficaz. 

3.  Humildade é outra qualidade crítica de liderança. Não há falta de ego na profissão médica. No entanto, com a experiência, muitos médicos percebem que “o cara mais inteligente da sala” geralmente não o é realmente! A humildade em um líder pode ser desarmante e pode gerar uma cultura de trabalho em equipe e colaboração.

4. Liderança não é poder; é persuasão. Muitos líderes assumem erroneamente que ações enérgicas são a marca registrada de um líder eficaz. Isso raramente é o caso. A persuasão é a base da boa liderança, pois leva ao consenso. E o consenso é importante para o sucesso duradouro e de longo prazo da maioria das organizações.

5. Bons líderes evitam o isolamento criando um círculo de conselheiros.  A comunicação é importante para qualquer pessoa em posição de liderança e o isolamento prejudica a comunicação. A melhor maneira de entender a dinâmica de mudança de qualquer organização é utilizar vários conjuntos de olhos e ouvidos. Um pequeno grupo de colegas de confiança é um ativo inestimável para qualquer líder. Além disso, vários pontos de vista promovem a sabedoria coletiva. Jack Welch, lendário CEO da General Electric, costumava citar o provérbio asiático: “Todos nós somos mais inteligentes do que qualquer um de nós”.

6. Não seja arrogante! Líderes eficazes reconhecem e promovem as realizações daqueles ao seu redor. Existem dois tipos de líderes médicos — aqueles que são revigorados pelas realizações dos que o cercam e aqueles que são ameaçados por eles. Os líderes que se sentem confortáveis ​​em sua própria pele são os indivíduos que mais frequentemente prosperam e deixam um legado de sucesso.

7. Um bom líder exige responsabilidade de si mesmo e dos outros. Um líder eficaz comunicará claramente os objetivos individuais e organizacionais. As revisões dos resultados serão completas, justas e construtivas.

8. Um bom líder saberá quando demitir outro indivíduo. Demitir alguém está entre as tarefas mais difíceis que um líder enfrentará. Muitas vezes tem conseqüências financeiras e de carreira para o indivíduo. Deve ocorrer apenas como acompanhamento de discussões anteriores que não resultaram na resolução dos problemas de desempenho. Isto envolve também a percepção de quando “demitir” a si mesmo. Isso pode ser necessário para uma variedade de circunstâncias, como, por exemplo, quando sua liderança não ressoa mais. Outra situação é quando sua visão e a visão de muitos na organização são discordantes. Outras vezes, pode ser perceber que o próprio desempenho está ficando para trás. Finalmente, pode ser saber que é um momento apropriado para você e a organização terem uma mudança de liderança.

TREINANDO LÍDERES

O currículo típico das escolas médicas inclui anos de ciência básica, rotações em estágios clínicos em medicina interna, cirurgia, pediatria e obstetrícia & ginecologia, no mínimo. No entanto, estudantes de medicina raramente recebem qualquer instrução formal de escrita ou oratória, que são habilidades fundamentais de liderança. O ensino de redação na faculdade de medicina geralmente não envolve mais do que escrever uma história da doença atual, história médica pregressa e revisão de sistemas. Há pouca ou nenhuma prática em escrever uma narrativa coerente ou como estruturar um argumento eficaz. Quanto à oratória, o treinamento geralmente se limita a apresentações em “rounds” e discussões de caso.

Escrever e falar bem são habilidades chaves de liderança para médicos em muitos níveis. Escrever bem permite que os médicos comuniquem e esclareçam questões médicas complexas na imprensa leiga, por exemplo. Médicos não utilizam os espaços de “cartas ao editor” e “editoriais” em publicações científicas com frequência suficiente para desenvolver tópicos médicos para não médicos.

Semelhante a escrever bem, a habilidade de oratória é importante ferramenta de liderança. Os médicos são chamados a utilizar a oratória em múltiplas circunstâncias. A comunicação com os pacientes, a interação com o pessoal do hospital, as entrevistas com a mídia e as apresentações profissionais são oportunidades para alavancar a habilidade oratória como meio de liderança aprimorada.

LIDERANÇA MÉDICA DO FUTURO

A prática médica continuará a ser um processo cinético. Os médicos são obrigados a possuir um conjunto de habilidades mais extenso hoje do que uma geração atrás. Sem dúvida, os médicos do futuro terão maiores obrigações de interagir com o público, a imprensa leiga e a mídia tanto com a palavra escrita quanto com a falada. Além disso, a face da medicina está mudando. As mulheres já constituem a maioria dos estudantes de medicina. A era da liderança exclusivamente de homens mais velhos acabou. As mulheres ocuparão cada vez mais papéis de liderança na medicina. Por isso, será necessário determinar se o treinamento de liderança para mulheres difere do masculino e, em caso afirmativo, como fornecer a elas mentores e modelos adequados.

Parece prudente que as escolas de medicina, ao reformular os currículos, considerem disciplinas em liderança médica, redação e oratória. Para o médico do século XXI, as habilidades de comunicação serão primordiais. Médicos não podem exercer sua prática sem o adequado preparo baseado no desenvolvimento de habilidades de comunicação, “soft skills”, cognitivas e afetivas, além das psicomotoras. E isto é conquistado por treinamento a ser iniciado durante a graduação e desenvolvimento ao longo de anos, incluindo a Residência Médica, pós-graduação estrito-senso e mesmo ao longo da carreira médica. Porque, liderança é um muito, muito mais um talento adquirido que um talento inato!

REFERÊNCIAS:
1 - Loughlin Kevin R. Medical Leadership: Past, Present and Future. Página da Harvard Medical Schooll acessível em  https://postgraduateeducation.hms.harvard.edu/trends-medicine/medical-leadership-past-present-future?utm_source=SFMC&utm_medium=Email&utm_campaign=tim&utm_content=2-1-2022. January 26, 2022.
2 - Loughlin KR. Surgical Leadership, in Leadership: In Action, Thought and Word. Chuck Mansfield, Lulu Press, 2019.
3 - Schieffler DA, Farrell PM, Kahn MJ, Culbertsen RA. The Evolution of the Medical School Deanship: From Patriarch to CEO to System Dean. Perm. J. 2017; 21: 16-069.
4 - Loughlin KR. Oratory: A Critical Leadership Skill for Physicians. Academia Letters, July 2021 



10.02.2022

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