Demografia Médica no Brasil 2025: o que revelam os dados mais recentes
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Demografia Médica no Brasil 2025: o que revelam os dados mais recentes

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Faculdade de Medicina da USP divulgaram a edição mais recente da pesquisa Demografia Médica no Brasil 2025, com dados atualizados até dezembro de 2024. O levantamento mostra como está a distribuição de médicos no país, as especialidades mais procuradas, além de trazer tendências para os próximos anos.


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Crescimento do número de médicos

O Brasil chegou a 635 mil médicos ativos no início de 2025, e deve atingir quase 654 mil até o final do ano. Isso significa uma densidade de 2,98 médicos por mil habitantes – número que vem crescendo ano após ano (fonte).


Especialistas x Generalistas

Do total de profissionais, 59,1% são especialistas (353.287 médicos) e 40,9% generalistas. Sete áreas concentram metade dos especialistas brasileiros: Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Anestesiologia, Cardiologia e Ortopedia/Traumatologia (fonte).


As mulheres são maioria

Pela primeira vez, as mulheres se tornam maioria entre os médicos no Brasil: 50,9% em 2025. Nos cursos de Medicina, essa presença é ainda mais expressiva: 61,8% dos ingressantes em 2023 eram mulheres (fonte).


Desigualdade regional

A distribuição de médicos pelo território brasileiro é bastante desigual:

  • Sudeste: 3,77 médicos por mil habitantes

  • Centro-Oeste: 3,44

  • Sul: 3,31

  • Nordeste: 2,21

  • Norte: 1,70

O Distrito Federal é o estado mais bem servido, com 6,28 médicos por mil habitantes. Já o Maranhão tem o menor índice: apenas 1,27 (fonte).


Formação e residência médica

Em 2024 havia cerca de 47,7 mil médicos residentes, o que representa 8% do total. Entre os especialistas, 63,7% conquistaram o título via residência médica e 36,3% por titulação em sociedades médicas. Algumas áreas seguem com baixa procura e oferta de vagas, como Angiologia, Medicina de Tráfego, Homeopatia e Patologia Clínica (fonte).


Desafios para o futuro

Apesar do crescimento, o estudo aponta que persistem desigualdades regionais e também entre o setor público e privado. Pacientes de planos de saúde, por exemplo, têm acesso significativamente maior a cirurgias comuns como apendicectomia e colecistectomia do que usuários exclusivos do SUS (fonte).


Outra tendência clara é a rejuvenescimento da classe médica, já que a expansão das faculdades de Medicina vem trazendo cada vez mais profissionais recém-formados para o mercado.


👉 Você pode acessar o relatório completo no site da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde.

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