A capacitação é a peça-chave para se diferenciar na carreira.
Dados divulgados pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) no mais recente estudo sobre a Demografia Médica no Brasil mostram que o país contabiliza 545.767 médicos em atuação no cenário nacional. Esse número representa 2,69 profissionais por 1.000 habitantes, de acordo com o novo censo médico do IBGE.
Ainda segundo o levantamento, o total de médicos aumentou de forma exponencial no Brasil entre os anos 2000 e 2022, saltando de 22,7 mil para 545,7 mil. Esse resultado marca uma taxa de 2.301% de crescimento.
O principal motivo para este avanço é a abertura de cursos e vagas de graduação em medicina nas últimas décadas. Em entrevista ao Portal Brasil 61, especializado em conteúdo jornalístico para veículos de comunicação, o coordenador do estudo e professor da Faculdade de Medicina da USP, Mário Scheffer, comentou sobre a desigualdade de profissionais em regiões mais afastadas.
Embora o número de médicos tenha aumentado no Brasil nos últimos anos, apenas os grandes centros urbanos e as capitais concentram uma quantidade significativa de especialistas para atender à população. A ausência de médicos no SUS, na visão do coordenador, pode estar relacionada à falta de especialização dos profissionais e à precariedade nas condições de trabalho.
Na divisão de médicos por unidades da federação, o Distrito Federal lidera o ranking oferecendo 6,13 médicos para cada 1000 habitantes. Por outro lado, o Maranhão tem apenas 1,17 médicos por 1000 habitantes. A falta de profissionais nos locais mais afastados também gera carência na rede pública, o que acaba afetando a qualidade no atendimento e mais filas nos hospitais.
Outro ponto importante citado na entrevista é que o Brasil está envelhecendo. Por conta disso, a expectativa é que cada vez mais pessoas necessitem de tratamento contra doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade, o que também vai demandar especialistas cada vez mais preparados para lidar com os desafios da área da saúde.
“Precisamos garantir a qualidade da formação da graduação e, ao mesmo tempo, expandir a capacidade de formar médicos especialistas depois de graduados. Se nada for feito, possivelmente, além da má distribuição dos médicos especialistas hoje existentes, em curto prazo poderão faltar médicos especialistas no Brasil", esclarece.
Por fim, é válido destacar que o aumento constante de médicos no país também interfere na competitividade entre os profissionais. Ou seja, para se destacar na carreira, a pessoa precisa investir em bons cursos, treinamentos e outras ferramentas capazes de diferenciar seu perfil no mercado de trabalho.
Pensando nesse tipo de necessidade, o Instituto Simutec oferece uma programação completa de treinamentos em oito áreas diferentes, além de atividades presenciais com tutoria paras as áreas de videolaparoscopia, treino experimental e um programa de educação continuada para médicos residentes. Com unidades em São Paulo e em Porto Alegre, a entidade já contabiliza mais de oito mil alunos capacitados e possui parceria com a Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS). Vale a pena conhecer! Clique aqui para saber mais.
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